Além do teste do míssil, Kim também acompanhou o andamento da construção de um submarino nuclear de impressionantes 8,7 mil toneladas, embora a localização e a data exatas de sua visita ao estaleiro não tenham sido reveladas. Este projeto de submarino é parte de uma série de iniciativas do regime para modernizar sua frota naval e aumentar sua capacidade dissuasória. O líder norte-coreano acredita firmemente que a Força Aérea terá um papel cada vez mais significativo na dissuasão de conflitos nucleares.
No início do mês, Kim reafirmou a superioridade das forças armadas da Coreia do Norte em relação aos exércitos ocidentais, enfatizando que seus arsenais e a ciência militar do país receberam avanços significativos. Durante uma cerimônia, ele declarou que a Coreia do Norte havia adquirido uma “arma secreta” e que continuaria a fortalecer suas forças estratégicas e a aprimorar as características das armas fabricadas em massa, um testemunho da determinação do regime em avançar no setor militar.
A contínua realização de testes de armamentos na Coreia do Norte é uma preocupação constante para a comunidade internacional. Recentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, enviou um telegrama de felicitações a Kim Jong-Un, sublinhando a relação amistosa entre os dois países. Essa comunicação, conforme reportado pela KCNA, sinaliza não apenas uma celebração dos avanços norte-coreanos, mas também uma possível nova fase nas alianças militares e políticas na região.
Com os testes e a construção de novos sistemas de armamento, a Coreia do Norte se posiciona como um ator cada vez mais assertivo no cenário global, levantando questionamentos sobre a estabilidade e a segurança na península coreana e além. A perspectiva de um confronto é uma realidade que continua a pairar sobre as nações vizinhas e sobre o mundo em geral, à medida que o regime de Kim Jong-Un avança com suas ambições militares.
