Esse teste se insere em um contexto de crescente tensão na Península Coreana, uma situação que se intensificou nas últimas semanas em resposta a movimentações militares na região. O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, esteve recentemente na Coreia do Sul, onde discutiu medidas de segurança com autoridades locais. Durante sua visita, ele fez uma parada em Panmunjom, a histórica zona desmilitarizada que divide as duas Coreias, enfatizando a preocupação dos EUA com a militarização da Coreia do Norte.
Além disso, uma declaração do presidente americano, Donald Trump, na última semana, gerou grande repercussão. Ele anunciou ter dado autorização à Coreia do Sul para o desenvolvimento de seu primeiro submarino nuclear, uma transição significativa da antiga estrutura de submarinos a diesel que o país utilizava. Trump justificou essa decisão através de uma postagem em suas redes sociais, onde ressaltou o desejo de modernizar a frota sul-coreana.
Essa movimentação foi interpretada por Kim Jong-un como uma provocação, visto que um submarino nuclear poderia ser encampado para operações militares contra o regime norte-coreano. Tal cenário agrava ainda mais a já tensa relação entre as duas nações, que remonta aos conflitos da Guerra da Coreia na década de 1950. A situação em curso sugere que tanto a Coreia do Norte quanto a Coreia do Sul estão em uma corrida armamentista, e o espectro de hostilidades permanece uma preocupação predominante na geopolítica da região. A comunidade internacional observa atentamente a evolução desses eventos, ciente de que o equilíbrio de poder na Ásia Oriental está em jogo.
