De acordo com análises preliminares das autoridades norte-coreanas, aspectos como a trajetória de voo e o alcance do míssil estão atualmente sob avaliação. O lançamento ocorre cerca de dois meses após a última atividade do tipo, que envolve um míssil balístico de curto alcance ocorrido em 5 de novembro de 2024. Em outubro, a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) já havia testado um míssil balístico de longo alcance, possivelmente um ICBM (míssil balístico intercontinental), que também foi direcionado ao mar do Japão.
O líder norte-coreano Kim Jong-un, no final do ano passado, havia ordenado um aceleramento nos preparativos da indústria militar do país. Essa decisão foi tomada em um clima de hostilidade percebida em relação aos Estados Unidos e seus aliados na região, o que tem motivado uma intensificação das atividades bélicas na Península Coreana. Desde então, a Coreia do Norte tem aumentado a frequência de seus testes de mísseis, em adição ao desenvolvimento de novos armamentos, como lançadores múltiplos de foguetes e drones kamikazes.
Essas atividades não apenas robustecem a capacidade militar da Coreia do Norte, mas também elevam as preocupações internacionais, especialmente entre os vizinhos, como a Coreia do Sul e o Japão. A resposta das nações vizinhas e dos Estados Unidos às ações da RPDC deve ser observada de perto, dado que tais testes frequentemente resultam em condenações e ações de segurança mais rigorosas na região. A escalada contínua dos testes de mísseis por parte da Coreia do Norte ressalta a complexidade da situação de segurança na Ásia e Oceania, colocando em evidência a necessidade de um diálogo mais eficaz para evitar um maior aumento das tensões.
