Coreia do Norte realiza lançamento de mísseis balísticos de curto alcance, elevando tensões no Mar do Japão durante visita de Antony Blinken à Coreia do Sul.



Na manhã desta segunda-feira, a Coreia do Norte efetuou um lançamento de vários mísseis balísticos de curto alcance em direção ao mar do Japão, ação confirmada pelo Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul. Os mísseis, conforme relataram as autoridades militares, voaram uma distância aproximada de 250 quilômetros antes de cair nas águas do Pacífico. Essa provocação de Pyongyang ocorre em um contexto de crescente tensão na região, exacerbada por uma série de atividades militares recentes.

Os preparativos para o lançamento foram detectados pelas forças armadas sul-coreanas e americanas antes da execução do disparo, indicando um nível elevado de vigilância e cooperação entre os três países envolvidos. Após a execução do lançamento, o exército sul-coreano continuou a monitorar a situação e está realizando uma análise detalhada do evento, em sincronia com os aliados dos EUA e Japão.

Este episódio marca o segundo teste de mísseis realizado pela Coreia do Norte em 2025. No início do mês, em 6 de janeiro, o regime de Kim Jong-un já havia lançado um míssil balístico de alcance intermediário, que percorreu cerca de 1.100 quilômetros, caindo nas águas entre a península coreana e o Japão. Na ocasião, Pyongyang descreveu o teste como uma demonstração de um novo míssil hipersônico, capaz de alcançar alvos distantes no Oceano Pacífico, o que provocou condenações internacionais.

Além da escalada das tensões militares, o lançamento coincide com a visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à Coreia do Sul, um momento que acentua a relevância geopolítica da situação. As autoridades sul-coreanas classificaram a ação de Pyongyang como uma séria ameaça à paz e à estabilidade na península, reforçando a necessidade de vigilância contínua e diálogos estratégicos entre as potências.

Com esse cenário em constante evolução, o foco dos observadores internacionais recai sobre as reações que essa nova provocação pode gerar no cenário de alianças na Ásia, assim como as possíveis consequências para a política interna da Coreia do Sul, que já enfrenta desafios significativos, incluindo crises políticas em curso.

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