Coreia do Norte promete “ações ofensivas” após ameaças dos EUA e intensifica retórica militar em resposta a exercícios conjuntos na região.

O ministro da Defesa da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), No Kwang Chol, anunciou que o país intensificará suas ações em resposta às ameaças à segurança geradas pelos Estados Unidos e seus aliados. Em um comunicado divulgado pela Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA), o ministro afirmou que a RPDC está pronta para reagir a qualquer provocação, enfatizando a necessidade de proteger sua segurança e paz por meio de “forças poderosas”.

No Kwang Chol declarou que as recentes manobras militares dos Estados Unidos, que incluem exercícios aéreos conjuntos com a Coreia do Sul, têm como objetivo ameaçar a segurança norte-coreana. O ministro argumentou que essas ações não só escalam as tensões na Península Coreana, mas também transformam a situação militar e política na região em algo ainda mais crítico. Ele destacou os exercícios intitulados Freedom Flag e a presença de um porta-aviões nuclear em Busan como fatores que exacerbam a instabilidade.

Além disso, o ministro observou que a visita dos líderes de Defesa dos EUA e da Coreia do Sul à fronteira intercoreana e suas discussões sobre a ampliação das capacidades de dissuasão contra a Coreia do Norte são vistos em Pyongyang como uma declaração franca de hostilidade. “Essas ações representam uma violação clara da segurança da região”, acrescentou No Kwang Chol, afirmando que o cotidiano da península está marcado por essa antagonização constante.

O chefe da Defesa da RPDC finalizou suas palavras assegurando que o país reconhece a hostilidade dos Estados Unidos e não hesitará em agir para conter qualquer ameaça. Segundo ele, diante do atual cenário de tensão, Pyongyang se vê compelido a adotar medidas de retaliação.

Recentemente, em resposta às crescentes ameaças e sanções impostas por Washington, a Coreia do Norte disparou um míssil balístico de curto alcance em direção ao Mar do Japão. A ação foi classificada pelas Forças Armadas dos EUA como “desestabilizadora”, com o míssil percorrendo cerca de 700 quilômetros antes de cair no mar. A situação na Península Coreana continua a evoluir, com cada lado intensificando suas posturas à medida que a tensão se agrava.

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