Para as crianças, ter um animal de estimação em casa pode contribuir significativamente para o desenvolvimento físico e cognitivo. O neurologista pediátrico Eduardo Jorge, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, destaca que a presença de um bichinho ajuda a aumentar a empatia e o senso de responsabilidade nas crianças. Além disso, a interação com os pets estimula a liberação de hormônios do prazer, o que resulta em melhorias no aprendizado, desenvolvimento cognitivo e padrão de sono.
Para os adultos, os benefícios também são notáveis. A relação com animais de estimação pode melhorar o humor, auxiliar no controle do estresse e até mesmo reduzir sintomas de depressão. Estudos revelam que pessoas com depressão que interagem com gatos e cachorros apresentam uma diminuição dos sintomas em apenas duas horas. Além disso, pesquisadores chineses apontam que ter um gato pode promover mudanças positivas na microbiota intestinal, contribuindo para o controle da glicemia e a redução da inflamação em mulheres.
Já para os idosos, que muitas vezes enfrentam a solidão e o isolamento social, a presença de um animal de estimação pode ser fundamental. Estudos indicam que idosos que convivem com pets têm um declínio cognitivo mais lento e se mantêm mais ativos física e socialmente. A geriatra Gabrielle Beltrão, do Hospital Brasília Águas Claras, ressalta que a interação com os animais de estimação cria uma rotina de cuidados que estimula o planejamento e a mobilidade, além de favorecer a socialização.
Portanto, fica evidente que os animais de estimação não são apenas companheiros leais, mas também promotores da saúde e do bem-estar em diferentes fases da vida. Investir nessa relação pode trazer inúmeros benefícios físicos e emocionais, tornando a convivência com esses seres queridos ainda mais gratificante e enriquecedora.
