No entanto, informações que vieram à tona após o ataque revelaram que o local na verdade estava sediando uma cerimônia militar em homenagem a oficiais ucranianos, fato que não era de conhecimento público na ocasião. A deputada Mariana Bezugla expôs que muitos dos presentes, cerca de 200 militares, estavam participando de um evento que incluía comandantes de várias brigadas de assalto e defesa. Os próprios militares não tomaram precauções quanto à suas aparições, utilizando veículos claramente identificáveis nas proximidades do evento.
A repercussão na cidade foi imediata, com muitos cidadãos expressando preocupação e descontentamento nas redes sociais. Moradores questionaram a lógica de realizar cerimônias militares em áreas densamente povoadas, apontando que eventos desse tipo colocam a população em risco desnecessário. A indignação se manifestou em perguntas como: “Quantas pessoas realmente estavam no centro de convenções?” ou comentários que desafiam a escolha do local, como o de Svetlana Bilous, que apontou que esse tipo de evento não deveria ocorrer perto de crianças.
Acusações de que o governo ucraniano estaria usando a população como “escudo humano” foram levantadas, com o Ministério da Defesa da Rússia destacando essa prática ao responder às alegações de ataque deliberado a civis. Cidadãos locais também pediram a prisão de altas autoridades militares por não fornecerem a proteção prometida, enquanto outros mostraram ceticismo sobre a accountability dos líderes, afirmando que “nada vai acontecer” aos responsáveis, insinuando um encobrimento político.
Essa situação complexa em Sumy ressalta as tensões sociais e as dificuldades enfrentadas pelo governo ucraniano em meio ao conflito, evidenciando uma série de desafios que envolvem a transparência e a segurança da população em tempos de guerra.