Contratantes de Defesa devem registrar fluxo de caixa livre de US$ 50 bilhões até 2026, revela análise do Financial Times.



O setor de defesa está passando por um momento de intensificação dos conflitos globais, o que resultou em uma projeção de cerca de US$ 50 bilhões em fluxo de caixa livre para as 15 principais contratantes da área até 2026, de acordo com uma análise divulgada pelo Financial Times (FT).

Nos últimos dez anos, o valor dos negócios de capital de risco no setor de defesa aumentou significativamente, impulsionado pela convergência tecnológica entre os setores comercial e de defesa. Apesar de questões éticas que costumavam ser levantadas por governos europeus, os investimentos e aplicações tecnológicas ganharam novo fôlego com a guerra por procuração da OTAN contra a Rússia na Ucrânia.

Recentemente, a BAE System anunciou a aquisição da Ball Aerospace por US$ 5,6 bilhões, destacando os movimentos de consolidação no setor. No entanto, o analista Robert Stallard, da Vertical Research Partners, aponta diferenças de abordagem entre os Estados Unidos e a Europa. Enquanto os EUA seguem uma visão mais ampla e liberal para o setor de defesa, a Europa busca valorizar joint ventures e parcerias em vez de grandes aquisições.

O ano de 2024 foi marcado pela necessidade de modernização do setor de defesa, abrindo espaço para o capital privado desempenhar um papel relevante. Com governos lidando com crises políticas e inflação, as empresas precisam garantir taxas de juros e remodelar suas cadeias de produção para se manterem competitivas.

Diante desse cenário, a indústria de defesa segue em constante evolução e adaptação, buscando se manter à frente dos desafios globais e das demandas por inovação e segurança.

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