Apesar disso, o saldo total apresentou um déficit de R$ 43 bilhões, porém, a equipe econômica ressalta que o déficit primário foi de R$ 11,03 bilhões. Esse valor exclui os créditos extraordinários destinados ao enfrentamento das enchentes no Rio Grande do Sul e dos incêndios no Pantanal e na Amazônia, bem como os aportes de R$ 1,35 bilhão feitos ao Judiciário e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Esses números refletem a complexidade da situação fiscal do país, evidenciando a necessidade de medidas estratégicas para equilibrar as contas públicas. A equipe econômica destaca a importância de promover reformas e ajustes que visem à sustentabilidade fiscal a longo prazo.
Além disso, vale ressaltar que o contexto de desafios, como desastres naturais e crises emergenciais, impactam diretamente nas contas públicas. Os recursos destinados a essas situações emergenciais devem ser considerados à parte, a fim de não comprometer ainda mais o equilíbrio orçamentário.
Diante desse cenário, é fundamental que o governo adote políticas responsáveis de gestão financeira, buscando alternativas para reduzir o déficit e garantir a estabilidade econômica do país. A transparência e a eficiência na utilização dos recursos públicos são fundamentais para a construção de uma base sólida para o desenvolvimento econômico e social.