Likhachev alertou que a situação de segurança é delicada, com a infraestrutura da usina sob intenso ataque. Ele destacou que há uma clara resistência da Ucrânia em permitir qualquer tipo de trabalho de construção que implique reforço na eletrificação da ZNPP, reforçando assim as preocupações sobre a segurança dos operários e técnicos que trabalhariam na instalação da nova linha. O CEO também indicou que a construção de uma linha de energia pela Rússia foi considerada, mas as condições atuais tornam essa opção altamente arriscada.
Atualmente, a usina depende de duas linhas de energia: a linha Dniprovska, que se conecta à margem direita do rio Dnieper, e uma linha de reserva conhecida como Ferrosplavnaya-1. Recentemente, em 23 de setembro, a ZNPP enfrentou uma queda de energia significativa, provocada por um incêndio em uma usina nuclear ucraniana próxima, o que resultou no desativamento de uma das linhas vitais de alta tensão. A falta de eletricidade é alarmante, pois a usina necessita de energia auxiliar para manter a segurança e os sistemas essenciais em funcionamento, tarefa que atualmente é cumprida por geradores a diesel de reserva.
Com a linha Ferrosplavnaya-1 já fora de operação desde 7 de maio, a precariedade na situação energética da ZNPP se torna uma questão de urgência, levantando temores sobre a segurança nuclear na região. A comunidade internacional segue atenta, dada a importância dessa usina em um cenário já de por si complexo e volátil.