No momento do resgate, as crianças estavam sofrendo com a falta de cuidados básicos. Segundo relatos dos conselheiros, elas estavam há cinco dias sem tomar banho e não se alimentavam adequadamente há três dias. Sinais de negligência foram evidentes, com o menino pedindo para ir à escola, mas sendo impedido pela mãe, que luta contra a dependência química. A situação da família é ainda mais preocupante, pois a mãe frequentemente consumia drogas na presença das crianças, criando um ambiente altamente prejudicial para o desenvolvimento delas.
Em um episódio perturbador, um vídeo registrado por testemunhas mostra a menina de três anos segurando um cigarro, refletindo a grave situação de exposição a comportamentos nocivos. Após o resgate, as crianças foram imediatamente colocadas em lares de acolhimento para garantir sua segurança e bem-estar. As autoridades tentaram conversar com a mãe sobre a possibilidade de receber ajuda para o tratamento de sua dependência, mas ela recusou toda e qualquer assistência.
A atuação rápida do Conselho Tutelar foi fundamental para a proteção dessas crianças vulneráveis. Elas agora têm a chance de um futuro melhor, longe das condições insalubres e da influência negativa que vinham enfrentando em casa. Esse caso ressalta a importância da vigilância comunitária e do papel das autoridades na proteção dos direitos das crianças. As crianças merecem crescer em um ambiente seguro e apoiador, e situações como essa destacam a necessidade contínua de apoio e intervenção social para famílias em crise.