Essa medida determina que três pessoas em cada distrito serão responsáveis por verificar a contagem de votos realizada por máquinas, garantindo uma maior transparência e precisão no processo eleitoral. No entanto, essa decisão pode resultar em atrasos significativos na divulgação dos resultados, podendo se estender por semanas.
Os votos favoráveis à nova regra foram dados por aliados do ex-presidente Donald Trump, que elogiou os membros do conselho eleitoral por sua atuação em prol da honestidade e transparência nas eleições. Por outro lado, os votos contrários vieram do presidente do conselho e de uma indicada pelo Partido Democrata, que expressaram preocupações com a legalidade e possíveis consequências judiciais da decisão.
Especialistas em votação nos EUA alertam que a contagem manual de votos é mais suscetível a erros e interferências, quando comparada à contagem feita por máquinas. No entanto, ativistas conservadores têm defendido essa prática, levantando dúvidas sobre a integridade dos resultados eleitorais de 2020.
Marisa Pyle, gerente sênior de defesa da democracia da All Voting Is Local, expressou preocupações com a segurança e lisura do pleito diante da implementação da nova regra. Ela destacou os potenciais riscos de permitir que milhares de pessoas manuseiem as cédulas antes da divulgação dos resultados finais, sem as devidas salvaguardas em vigor.
Diante desse cenário, a decisão do conselho eleitoral estadual da Geórgia levanta questionamentos sobre a eficácia e segurança do processo eleitoral, em um momento crucial para a democracia americana. A contagem manual dos votos pode representar um desafio adicional para a confirmação dos resultados e a aceitação do veredito final pela população.