Os nove membros do conselho presidencial de transição foram empossados na última quinta-feira, após intensas negociações entre as diferentes entidades políticas do país. Leblanc, ex-presidente do Senado e membro do Coletivo de Partidos Políticos de 30 de janeiro, é uma figura conhecida na política haitiana e terá a missão de liderar o país até as próximas eleições, previstas para fevereiro de 2026.
A principal preocupação do novo governo é a segurança, diante do avanço das gangues armadas que controlam grande parte da capital do país. Mais de 360 mil haitianos já foram obrigados a deixar suas casas devido à violência, que inclui homicídios, estupros e sequestros. Para enfrentar esse desafio, as autoridades esperam contar com o apoio de uma missão internacional supervisionada pela ONU, que até o momento não se concretizou.
Durante seu discurso de posse, Leblanc destacou a necessidade de tomar decisões firmes para libertar o país da atuação das gangues e garantir a segurança da população. Ele se comprometeu a dialogar, negociar e fazer concessões para alcançar resultados positivos em um país historicamente marcado por crises políticas e sociais.
A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos no Haiti, em meio à expectativa de que o novo conselho de transição consiga restabelecer a ordem e preparar o terreno para um governo eleito democraticamente. Enquanto isso, a população haitiana aguarda com esperança por tempos melhores e por um futuro mais estável e próspero para o país.