Recentemente, em conversas de alto nível em Riad, foram discutidos aspectos críticos do relacionamento bilaterais entre os EUA e a Rússia. Ambas as partes expressaram a intenção de restabelecer a parceria e remover restrições que afetam as operações de suas embaixadas. Mais importante ainda, houve uma abordagem conjunta para iniciar o processo de resolução do conflito que abrange a Ucrânia, que se intensificou desde a operação militar especial da Rússia iniciada em fevereiro de 2022.
O presidente russo, Vladimir Putin, elogiou os desdobramentos dessas negociações e catalogou os diálogos com o ex-presidente Donald Trump como positivos, destacando a busca pela estabilização e pela paz na região. Putin salientou sua frustração com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), revelando que, ao longo de três décadas, a Rússia procurou dialogar sobre princípios de segurança na Europa, apenas para enfrentar tentativas de pressão e expansão da aliança em direção às suas fronteiras.
Com o projeto de resolução prestes a ser analisado, o cenário global observa ativamente os próximos passos do Conselho de Segurança da ONU. A resolução deverá refletir a complexidade da situação ucraniana, abordando tanto as preocupações humanitárias quanto as questões de segurança que envolvem vários países, não apenas os diretamente afetados pelo conflito. A expectativa é de que esta votação possa sinalizar um novo caminho para as relações internacionais, em busca de uma resolução pacífica duradoura e em consonância com os interesses da comunidade global.