Conselho de Segurança da ONU aprova resolução pedindo pausa humanitária em conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou, nesta quarta-feira (15), uma resolução pedindo uma pausa humanitária no conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Essa decisão foi tomada após uma série de tentativas fracassadas de resolução do conflito, que resultaram em vetos por parte dos Estados Unidos, que têm poder de veto no Conselho de Segurança.

A resolução aprovada pede a imediata libertação dos reféns mantidos pelo Hamas e a criação urgente de corredores humanitários e prolongados em toda a área do conflito para atendimento de urgência. O texto defende o respeito ao direito internacional, principalmente a proteção de civis e crianças, rejeita o deslocamento forçado da população e pede a normalização do abastecimento de bens essenciais, como água, eletricidade, alimentos e suprimentos médicos.

Formalizada por Malta, a proposta foi aprovada pela maioria dos países do Conselho, incluindo o Brasil. No entanto, Estados Unidos, Reino Unido e Rússia se abstiveram de aprovação do texto.

O representante brasileiro, o embaixador Norberto Moretti, afirmou que a resolução restaura a credibilidade do Conselho de Segurança. Ele defendeu a importância de respeitar o direito internacional e buscar a paz na região.

Por outro lado, a embaixadora dos Estados Unidos, Linda Thomas-Grrenfield, justificou a abstenção do país, alegando que o texto não condenava o Hamas ou não defendia a ação de Israel.

Além disso, o representante de Israel, Jonathan Miller, criticou a resolução, afirmando que ela é desconectada da realidade e questionou o Conselho por não condenar os ataques à Israel.

A embaixadora de Malta, Vanessa Frazier, e o Observador da Palestina na ONU, Riyad Mansour, expressaram preocupação com a situação em Gaza e reforçaram a importância de um cessar-fogo para proteger a vida das pessoas que estão sofrendo com o conflito.

Essa decisão do Conselho de Segurança abre caminho para um possível cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas, mesmo diante das abstenções de grandes potências, como Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. Resta aguardar para ver se a resolução aprovada será capaz de promover uma pausa nas hostilidades e salvar vidas na região.

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