A resolução aprovada pede a imediata libertação dos reféns mantidos pelo Hamas e a criação urgente de corredores humanitários e prolongados em toda a área do conflito para atendimento de urgência. O texto defende o respeito ao direito internacional, principalmente a proteção de civis e crianças, rejeita o deslocamento forçado da população e pede a normalização do abastecimento de bens essenciais, como água, eletricidade, alimentos e suprimentos médicos.
Formalizada por Malta, a proposta foi aprovada pela maioria dos países do Conselho, incluindo o Brasil. No entanto, Estados Unidos, Reino Unido e Rússia se abstiveram de aprovação do texto.
O representante brasileiro, o embaixador Norberto Moretti, afirmou que a resolução restaura a credibilidade do Conselho de Segurança. Ele defendeu a importância de respeitar o direito internacional e buscar a paz na região.
Por outro lado, a embaixadora dos Estados Unidos, Linda Thomas-Grrenfield, justificou a abstenção do país, alegando que o texto não condenava o Hamas ou não defendia a ação de Israel.
Além disso, o representante de Israel, Jonathan Miller, criticou a resolução, afirmando que ela é desconectada da realidade e questionou o Conselho por não condenar os ataques à Israel.
A embaixadora de Malta, Vanessa Frazier, e o Observador da Palestina na ONU, Riyad Mansour, expressaram preocupação com a situação em Gaza e reforçaram a importância de um cessar-fogo para proteger a vida das pessoas que estão sofrendo com o conflito.
Essa decisão do Conselho de Segurança abre caminho para um possível cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas, mesmo diante das abstenções de grandes potências, como Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. Resta aguardar para ver se a resolução aprovada será capaz de promover uma pausa nas hostilidades e salvar vidas na região.
