Segundo a representação do Partido Novo, Glauber Braga ameaçou expulsar o militante do MBL novamente caso ele retornasse à Casa e ainda o agrediu fisicamente, além de proferir ofensas e agressões verbais contra o deputado Kim Kataguiri (União-SP), que acompanhava o episódio.
Durante a discussão, Braga defendeu o “aniquilamento” de liberais e fascistas e reiterou sua intenção de agredir militantes do MBL. Em sua defesa, o parlamentar alegou que reagiu a provocações por parte do MBL, justificando sua conduta diante do histórico de provocações do movimento.
O relator do caso, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), explicou que seu relatório pela admissibilidade do processo se baseou nas evidências apresentadas, dando a oportunidade para que Glauber Braga possa se defender e esclarecer os fatos diante do Conselho de Ética da Câmara.
Diante disso, o prazo foi aberto para que Glauber apresente sua defesa, seguido por um período de instrução probatória, no qual serão colhidos depoimentos e documentos relacionados ao caso. O relator designado terá então mais dez dias úteis para apresentar seu parecer final.
O deputado Alexandre Leite (União-SP) anunciou que irá pedir a suspensão cautelar do mandato de Glauber Braga por considerar a postura do parlamentar, durante sua defesa prévia, como desrespeitosa com os membros do conselho.
Com a abertura do processo e a realização das etapas subsequentes, espera-se que a verdade dos fatos seja esclarecida e que a justiça seja feita no âmbito do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.