O relator da proposta, deputado Paulo Guimarães, afirmou que elaborou um relatório isento e garantiu que Braga terá a oportunidade de se defender. Guimarães também destacou que integrantes do MBL estão frequentando encontros do Psol com o intuito de provocar situações de conflito.
Por sua vez, Glauber defendeu suas ações, alegando ter reagido às hostilidades de Costenaro, que já o havia atacado diversas vezes. Além disso, o deputado acusou os seus colegas parlamentares de estarem promovendo uma perseguição para cassá-lo.
A partir de agora, Glauber Braga terá um prazo de 10 dias úteis para apresentar a sua defesa. Após esse período, terá início o prazo de 40 dias para a instrução do processo, com a coleta de documentos e depoimentos de testemunhas. Ao final desse processo, o relator terá mais 10 dias para elaborar o seu parecer final.
A decisão do Conselho de Ética em admitir o processo de quebra de decoro do deputado Glauber Braga demonstra a seriedade com que a Casa legislativa trata as questões éticas e a conduta de seus membros. Este é mais um capítulo na trajetória política do parlamentar do Rio de Janeiro, que agora terá a oportunidade de se manifestar e demonstrar sua versão dos fatos perante a comissão.