Os conselheiros que assinaram o documento, totalizando 57, alegam que a gestão de Casares tem sido marcada por uma série de problemas financeiros e éticos. As acusações incluem descumprimento sistemático do orçamento, venda de atletas por valores muito inferiores ao mercado e a suspeita de comercialização irregular de camarotes no Morumbi, estádio que abriga os jogos do clube.
O pedido foi oficialmente encaminhado a Olten Ayres, que preside o Conselho Deliberativo do Tricolor, e agora cabe a ele convocar uma reunião extraordinária para que o caso possa ser discutido com mais profundidade. A documentação protocolada fundamenta o desejo de destituir o presidente com base nos Artigos 63, 79 e 112 do estatuto do clube. Para que a destituição seja aprovada, é necessário o apoio de dois terços dos conselheiros, equivalendo a 171 votos.
Se a questão for levada adiante, haverá ainda a necessidade de uma assembleia geral que incluirá todos os sócios com suas mensalidades regularizadas. Nesta fase, a exigência para a aprovação da destituição é significativamente reduzida, bastando apenas uma maioria simples para efetivar a saída de Casares.
Essa movimentação dentro do São Paulo FC reflete um descontentamento que pode alterar a dinâmica de poder no clube e promete intensificar os debates sobre questões administrativas e a condução dos negócios da instituição, em um momento em que a equipe busca se reerguer e solidificar sua posição no cenário do futebol nacional.







