Segundo relatos, o suspeito teria feito uma proposta indecente para o estudante, oferecendo dinheiro em troca de relações sexuais. A família do menor, ao tomar conhecimento dos fatos, imediatamente procurou a polícia para denunciar o crime. Entre as provas apresentadas, estavam os prints das conversas comprometedoras, nas quais o conselheiro mencionava a quantia de R$ 150 para que o adolescente fosse até sua casa, sugerindo ainda que ambos ingerissem bebidas alcoólicas. Mesmo diante da recusa do jovem, o homem persistiu na proposta, chegando a oferecer que o mesmo levasse um amigo.
A identidade do acusado não foi revelada, porém, sabe-se que o mesmo ocupava o cargo de coordenador pedagógico na escola onde o adolescente estudava. A família da vítima relatou que o conselheiro, que atua na função há duas décadas, passou a fazer ameaças após a denúncia, chegando a usar sua influência na cidade para intimidar os envolvidos.
Diante da gravidade da situação, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) decidiu afastar o suspeito de suas funções como coordenador, porém, ele continua exercendo o cargo de conselheiro tutelar no município. A população local está indignada com o caso e aguarda por justiça, enquanto as investigações seguem em andamento.