Conselheiro da Braskem afirma que desastre ambiental em Maceió não causou óbitos e parte dos danos foi mitigada pela empresa.

No último sábado, 27, o conselheiro da Braskem João Paulo Nogueira Batista se pronunciou sobre o desastre ambiental em Maceió causado pela petroquímica, afirmando que a tragédia não resultou em óbitos e que parte dos danos foi mitigada pelas medidas adotadas pela companhia. Em uma publicação no Linkedin, o também CEO da Lojas Marisa ressaltou que, em termos de vidas perdidas, a suposta tragédia de Maceió não existiu, e agradeceu por não ter havido mortes.

Para Batista, a ação coordenada de todos e a liderança da Braskem evitaram que a situação se transformasse em uma tragédia. Ele destacou o engajamento da empresa em mitigar os problemas vividos pelos moradores da região afetada. Além disso, acrescentou que está orgulhoso de fazer parte do conselho de administração que liderou todo o processo de mitigação dos danos.

Entre as últimas notícias envolvendo a empresa, destaca-se que na última terça-feira, 23, o Ministério Público do Trabalho (MPT) solicitou um relatório detalhado à Braskem, com o objetivo de investigar um suposto acidente de trabalho na área da mina nº 18 em Maceió (AL). O relatório deve conter informações sobre os trabalhadores e qualquer pessoa que tenha tido acesso à área de resguardo das minas de sal-gema.

Além disso, a ação do MPT visa levantar medidas voltadas à saúde e segurança dos empregados diretos e terceirizados da Braskem. Este é mais um capítulo na saga envolvendo a empresa e as autoridades, em meio ao desastre ambiental que impactou a população de Maceió.

A situação continua sendo acompanhada de perto, com as autoridades e a empresa buscando soluções para mitigar os danos e garantir a segurança e o bem-estar da comunidade afetada. A Braskem enfrenta desafios que vão além das questões ambientais, e a investigação do MPT é mais um reflexo das preocupações relacionadas à segurança e bem-estar dos trabalhadores envolvidos nas operações da empresa.