Congresso dos EUA pode restringir aquisição de caças F-35 devido a falhas em software e radar, frustrando planos do Pentágono para 2025.

O Congresso dos Estados Unidos está considerando uma redução significativa no número de caças F-35 Lightning II que o Pentágono planeja encomendar para 2025, em meio a preocupações crescentes sobre falhas e a eficácia do programa de aeronaves. Conforme as informações divulgadas, a nova legislação de autorização de defesa, conhecida como NDAA, permitirá que as Forças Armadas adquiram 68 unidades do modelo F-35, fabricado pela Lockheed Martin. No entanto, 20 dessas aeronaves só poderão ser aceitas pelo Departamento de Defesa após a apresentação de um plano detalhado que mostre como o Exército pretende resolver os múltiplos problemas enfrentados pelo programa Joint Strike Fighter.

Membros do Comitê de Serviços Armados do Congresso expressaram sua frustração crescente com a situação do F-35 nos últimos anos. Entre as principais preocupações estão as interrupções no fornecimento e as dificuldades relatadas relacionadas ao software e ao radar da aeronave, que elevam as incertezas sobre a prontidão e a eficácia operacional do modelo. Para muitos legisladores, a insistência em adquirir mais dessas aeronaves, que custa em média cerca de 160 milhões de dólares cada, representa um risco financeiro e estratégico que necessita ser reavaliado.

A pressão para rever essas encomendas está se intensificando à medida que o número de falhas operacionais torna-se cada vez mais evidência. Os problemas enfrentados pelos F-35 incluem desde questões tecnológicas até desafios logísticos. Especialistas argumentam que essas dificuldades devem ser resolvidas antes de se considerar um aumento nas aquisições deste modelo de combate.

Diante desse cenário, o futuro do programa F-35 apresenta-se incerto. O Congresso, ciente dos altos custos associados e dos relatos de insatisfação, busca garantir que qualquer investimento futuro na aviação militar americana considere não apenas as quantidades, mas também a qualidade e a confiabilidade das aeronaves. A discussão atual sobre a redução das encomendas dos F-35 poderá impactar significativamente as estratégias de defesa dos EUA e suas relações com aliados internacionais que também utilizam essa aeronave.

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