A presença da polícia no local foi interpretada como uma pressão interna da universidade. Na semana anterior, os estudantes haviam organizado uma paralisação reivindicando melhorias como oferta de alimentação, transporte adequado e políticas de permanência estudantil. Durante a mobilização, houve rodas de conversa e oficinas.
Um professor presente nos momentos relatou que o prefeito do campus teria confrontado os alunos, alegando que eles não poderiam continuar a atividade sem um pedido formal. Os estudantes se ampararam na autorização do reitor e solicitaram orientação sobre como proceder com o pedido oficial, mas não receberam essa informação.
Após uma semana, agentes da polícia foram ao local para fazer fotos dos ambientes da universidade. O professor envolvido na situação considerou a ação grave, apontando a intimidação da comunidade universitária e uma possível retaliação contra o movimento estudantil.
A denúncia sobre o ocorrido foi encaminhada à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que solicita explicações à universidade. Em nota, a UnDF ressaltou a importância do respeito aos espaços públicos e a preservação do patrimônio, mesmo valorizando as manifestações culturais e artísticas.
A Polícia Civil do DF informou que a ocorrência relacionada ao grafite na UnDF não foi localizada. A universidade reiterou a necessidade de equilíbrio entre a liberdade de expressão e a preservação dos espaços públicos, garantindo também o respeito às normas públicas.
Com isso, é fundamental que a comunidade acadêmica compreenda a importância do respeito mútuo entre as partes envolvidas, visando sempre o diálogo e a preservação dos espaços universitários para o benefício de todos os estudantes e demais membros da instituição.