O único gol da partida foi anotado por Jonas Toró, ex-jogador do São Paulo, o que trouxe um alívio à torcida pontepretana, que não via sua equipe vencer o clássico desde 2018. Nesse período, a Ponte Preta havia enfrentado quatro derrotas e quatro empates. Com essa vitória, a equipe avança na competição, se colocando em uma posição competitiva no grupo B da segunda fase, que também conta com Brusque e Náutico.
No entanto, o clima de celebração foi abruptamente interrompido após o gol de Toró. Uma confusão generalizada entre torcedores e a Polícia Militar forçou a intervenção das autoridades, que utilizou balas de borracha para dispersar a multidão. O tumulto que se seguiu resultou em uma paralisação da partida de alguns minutos, provocando preocupação no público presente e exigindo uma resposta rápida das forças de segurança.
Vale destacar que, desde 2016, por recomendação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o clássico entre os dois times do interior é realizado com torcida única, uma medida para tentar evitar confrontos entre as torcidas rivais. No entanto, mesmo com essa restrição, o cenário de tensão não foi contornado, e um torcedor acabou caindo em um fosso, necessitando de atendimento médico.
A vitória da Ponte Preta, embora importante para o campeonato, foi ofuscada pelo desdobramento violento, levantando questões sobre a efetividade das medidas de segurança em eventos esportivos e a relação entre torcedores e autoridades. A situação serve como um lembrete da necessidade contínua de diálogo e estratégias mais eficazes para garantir a segurança nas arquibancadas dos estádios, especialmente em partidas de grande rivalidade.