Confusão marca formatura em Recife após briga por música considerada imprópria; pais criticam organização e DJ é intimidado em pleno evento.

No último sábado, 13 de dezembro, uma cerimônia de formatura do 3º ano do ensino médio em um colégio católico em Recife (PE) transformou-se em uma verdadeira calamidade. O evento, que deveria ser um momento de celebração e alegria, acabou marcado por uma briga tumultuada que teve como protagonista o pai de um dos formandos, que desafiou o DJ ao final da festa.

A confusão teve início quando uma música considerada inapropriada começou a tocar, levantando preocupações entre os convidados. Segundo relatos, o pai, incomodado com o conteúdo da letra, foi até o palco e tentou fazer com que o DJ removesse a canção, que apresentava trechos vulgares e problemáticos. Como o artista não atendeu ao pedido, ele tomou uma atitude drástica: desligou as caixas de som da fonte de energia, o que gerou ainda mais alvoroço entre os presentes.

As reações foram polarizadas; enquanto alguns convidados aplaudiram a iniciativa do pai, outros defenderam o DJ e lamentaram a interrupção da festa. A celebração que estava prevista para prosseguir até a manhã de domingo foi interrompida rapidamente, encerrando a festividade por volta das 4h.

Nos debates nas redes sociais que se seguiram ao incidente, muitos pais expressaram sua indignação diante da música que tocava naquele momento. A canção, intitulada “Helicóptero”, do DJ Guuga em parceria com o MC Pierre, contém letras polêmicas que falam sobre sexualidade de uma maneira considerada ofensiva e degradante. Os comentários variaram entre críticas à letra da música, que alguns consideraram como uma apologia à violência e à degradação da figura feminina, e reflexões sobre a falta de orientação para os jovens em relação ao tipo de conteúdo que consomem.

Entre os internautas, houve uma divisão de opiniões. Enquanto alguns defendiam que a música não deveria ser tocada em um ambiente escolar, outros concentravam críticas nos pais que não estavam cientes do que seus filhos escutavam cotidianamente. O episódio não apenas ofuscou a formatura, mas também gerou um debate amplo e necessário sobre os limites do que é considerado aceitável em eventos familiares, especialmente em contextos educativos. É evidente que a situação levantou questões sérias sobre a responsabilidade dos organizadores e a curadoria do conteúdo musical em eventos escolares.

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