A situação começou a piorar assim que o ônibus da delegação flamenguista chegou ao terminal de cargas do aeroporto. Torcedores, ansiosos para se aproximar de seus ídolos, começaram a empurrar grades de segurança que delimitavam o acesso. Este ato impulsivo gerou uma reação imediata das forças policiais, que, em meio ao caos, dispararam balas de borracha e utilizaram spray de pimenta em uma tentativa de controlar a situação. O uso desses métodos de dispersão provocou uma onda de pânico, resultando em uma correria generalizada entre os presentes.
Relatos indicam que, em meio ao tumulto, alguns torcedores tiveram reações adversas e precisaram de assistência médica, enquanto outros, no calor da situação, revidaram lançando pedras em direção aos policiais. A abordagem severa da polícia surpreendeu os torcedores, que esperavam um evento pacífico, e a cena se tornou um contraste gritante com o clima festivo pretendido.
A expectativa, agora marcada por este episódio, é que o Flamengo enfrente o Cruz Azul, do México, na quarta-feira, 10 de dezembro, em uma partida que promete ser intensa no Catar, às 14h (horário de Brasília). Esse é um confronto que pode definir um caminho para o clube, pois o vencedor enfrentará o Pyramids, do Egito, com a possiblidade de um duelo final contra o PSG, aumentando ainda mais a tensão em torno do evento.
Enquanto a equipe se prepara para sua jornada internacional, as imagens da confusão no Galeão ainda ressoam entre os torcedores, evidenciando os desafios de se equilibrar a paixão pelo futebol com a segurança e a ordem pública nas grandes celebrações esportivas. O episódio levanta questionamentos sobre a presença policial em eventos de grande escala e a interação entre autoridades e torcedores num ambiente que deveria ser de alegria e camaradagem.
