Confronto entre facções do tráfico no Rio de Janeiro deixa comunidades em alerta com troca de tiros em pontos estratégicos.



No cenário caótico das comunidades cariocas, os soldados do Comando Vermelho (CV) e do Terceiro Comando Puro (TCP) se engajam em uma batalha sangrenta pela conquista de pontos estratégicos para o tráfico de drogas. Como peças em um tabuleiro de xadrez, esses grupos rivais avançam e recuam em busca do controle do território, onde armazenam e distribuem drogas ilícitas para abastecer usuários em todo o estado do Rio de Janeiro.

Recentemente, um vídeo tenso gravado por um morador de Vigário Geral, na Zona Norte do Rio, capturou um momento de extrema violência, onde traficantes das duas facções trocaram tiros em plena luz do dia. As imagens registradas durante o final de semana mostram a incredulidade do morador diante do confronto armado e o som assustador das rajadas de fuzis ecoando pelas ruas. O embate ocorreu na chamada Praça 2, em Vigário Geral, um local crucial para o comércio de drogas devido ao intenso fluxo de pessoas na região.

As tensões entre CV e TCP têm se intensificado nas últimas semanas, com confrontos cada vez mais violentos em busca de supremacia no tráfico de drogas. Um dos embates mais sangrentos entre as facções ocorreu na Praça Barão de Drumond, conhecida como Praça Sete, nas proximidades do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, resultando na morte de quatro pessoas e deixando três feridos, um deles com morte cerebral, incluindo o jovem de apenas 18 anos, Pedro Henrique Barbosa da Conceição.

Uma investigação realizada pela 20ª DP (Vila Isabel) revelou que traficantes do Morro dos Macacos, dominado pelo TCP, migraram para o morro São João, controlado pelo CV, devido a desavenças com o líder local. A insatisfação teria culminado no ataque à praça em Vila Isabel, comandado pelo CV em busca de vingança contra o traficante Pedro Henrique Barbosa, conhecido como Marreco ou V7, ligado ao TCP, e que acabou falecendo em consequência dos confrontos.

Em meio a essa crua realidade das comunidades cariocas, a população vive refém da violência decorrente da disputa pelo domínio do tráfico de drogas, onde vidas são ceifadas sem piedade em prol de interesses ilícitos e sangrentos. Enquanto isso, as autoridades seguem em busca de soluções para conter a violência e restabelecer a paz nessas regiões dominadas pelo crime organizado.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo