A confusão teve início devido a um conflito entre torcedores e seguranças, que se intensificou após uma série de decisões controversas da arbitragem, incluindo a marcação de um pênalti. Diante do uso de gás lacrimogêneo pelas forças de segurança, os torcedores tentaram desesperadamente deixar o estádio, resultando em uma debandada que deixou muitos feridos.
Nas redes sociais, vídeos da tragédia circularam rapidamente, expondo a gravidade da situação. Além disso, um grupo de pessoas invadiu o campo como forma de protesto contra as decisões arbitrárias que culminaram na violência desenfreada.
O primeiro-ministro da Guiné, Bah Oury, emitiu um comunicado lamentando as mortes e informando que o governo está investigando as causas do tumulto. Ele ressaltou a importância de manter a calma para garantir que os serviços hospitalares pudessem prestar assistência adequada aos feridos, alertando que o número de vítimas ainda poderia aumentar.
A comunidade internacional está acompanhando de perto o desdobramento da situação na Guiné, em meio a um cenário de consternação e preocupação com a segurança dos torcedores e a gestão das autoridades locais diante da crise. A tragédia no estádio de Nzerekore é mais um lembrete dos perigos que cercam o esporte quando a violência e a falta de controle se sobrepõem à paixão dos fãs.