Neste sábado, as forças de segurança sírias afirmaram ter restabelecido o controle sobre várias áreas afetadas pelos confrontos, que começaram na quinta-feira. Os apoiadores de Assad realizaram ataques coordenados contra pontos de controle e combinações de segurança, levando a um aumento nas tensões locais. A resposta governamental tem sido o envio de reforços militares para as regiões em disputa, evidenciando o comprometimento do novo governo em manter a ordem em meio ao caos.
A transição de poder que ocorreu após a destituição de Assad, em dezembro de 2024, trouxe uma nova configuração política à Síria, mas também expôs vulnerabilidades. Israel, aproveitando-se da mudança de governo, intensificou seu controle sobre as regiões do sul, rompendo acordos anteriores e efetuando bombardamentos regulares em instalações militares sírias, o que complica ainda mais a situação.
O atual presidente interino, Ahmed al-Sharaa, que ascendeu ao cargo após a ofensiva rebelde, busca assegurar a comunidade internacional sobre suas intenções de governar com moderação e proteger as minorias dentro do país. Em um cenário marcado por incertezas, suas promessas refletem uma tentativa de estabilizar o país e restaurar a confiança entre a população.
Enquanto isso, a luta entre forças leais ao passado e a nova ordem continua a moldar o panorama sírio, com repercussões que vão além das fronteiras, impactando a dinâmica regional e as relações internacionais. A comunidade global observa atentamente, ciente de que o futuro da Síria ainda é incerto e repleto de desafios.