Este ataque se insere em um contexto de escalada de violência na região. Já no Líbano, relatos de autoridades locais indicam que um ataque aéreo israelense atinge o centro de Beirute, deixando cinco mortos e oito feridos. Além disso, no último domingo, um bombardeio direcionado à sede do partido sírio Baath em Beirute resultou na morte de Mohammed Afif, um importante membro do Hezbollah e chefe do escritório de imprensa do movimento.
O aumento das hostilidades entre Israel e o Hezbollah se intensificou desde outubro, quando Israel começou uma série de ataques aéreos contra o território libanês, com foco na região sul e na capital. O objetivo declarado de Tel Aviv é desmantelar as capacidades militares do Hezbollah. A operação terrestre israelense foi precedida por tiroteios de dispositivos ligados ao movimento e bombardeios em várias partes do Líbano.
Esses conflitos têm gerado um alto custo humano; desde o início das hostilidades, mais de 3.481 pessoas morreram e cerca de 14.800 ficaram feridas no Líbano, segundo dados do Ministério da Saúde do país. O Hezbollah, ao lado de outros grupos como o Hamas e milícias apoiadas pelo Irã, compõem o que é conhecido como o “Eixo da Resistência” contra Israel. A retaliação também se estende ao norte de Israel, onde foguetes têm sido disparados em resposta aos ataques israelenses, que, por sua vez, já resultaram em mais de 43 mil mortes na Faixa de Gaza.
Este ciclo de violência e retaliação continua a gerar tensões que se espalham por toda a região, tornando a situação cada vez mais delicada e complexa.
