O impacto desta operação, que é parte de uma série de bombardeios visando instalações nucleares e militares iranianas, não se limita às vidas perdidas. Estima-se que cerca de 1.500 pessoas tenham ficado feridas desde o início dos confrontos, sendo que 224 mortes foram confirmadas. Alarmantemente, o Ministério da Saúde iraniano indica que mais de 90% das vítimas são civis, destacando a gravidade das consequências do conflito que se pelo já se arrasta por quatro dias.
As autoridades israelenses justificaram a operação, alegando uma necessidade imperiosa de neutralizar uma ameaça considerada existencial para o Estado de Israel. Informações de inteligência apontam que o Irã teria atingido um estágio crítico na sua capacidade de desenvolver armas nucleares, motivo pelo qual a ação militar foi considerada urgente.
No entanto, esta série de ataques não passou sem uma resposta energética do lado iraniano. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, condenou os bombardeios como um ato criminótico, prometendo um “destino amargo e terrível” para Israel. Como resposta, a República Islâmica lançou a Operação Promessa Verdadeira 3, intensificando ainda mais a tensão na já conflituosa região do Oriente Médio.
As repercussões desse novo ciclo de violência geram preocupado debate internacional, refletindo sobre a fragilidade da paz na região e as implicações dos conflitos armados, que têm um impacto desproporcional sobre a população civil. Com a escalada da violência e o número crescente de vítimas, a comunidade global observa com apreensão.