Essa convocação não passou despercebida e, em resposta, a atual diretoria publicou uma nota oficial em que manifestam seu repúdio à ação do presidente. No comunicado, os diretores, que foram eleitos para o biênio 2025-2026, alegam que a convocação é não apenas ilegal, mas também fraudulenta, uma vez que contraria as disposições do estatuto do clube. Segundo a norma interna, em situações de vacância do cargo, a vice-presidente Mikaelle Marques deve assumir a liderança, o que reforça a argumentação da diretoria atual de que a nova eleição representa uma violação dos princípios democráticos e da estabilidade do ambiente institucional.
Embora a situação seja polêmica, a eleição proposta já conta com uma chapa definida, liderada por Roberval Cavalcante, ex-gerente de futebol do clube, e com Antônio Umbelino como candidato a vice. Informações sugerem que essa chapa já foi oficializada junto aos órgãos competentes.
Em reação ao que consideram uma manobra antidemocrática, a diretoria em exercício já tomou providências judiciais para tentar anular a convocação e impedir a realização do pleito. Em sua nota, os integrantes da atual gestão enfatizam que o CSE é uma instituição que pertence não a interesses individuais, mas sim a sua torcida e sua história.
O desfecho desse conflito interno agora dependerá das decisões judiciais, enquanto a atmosfera política dentro do clube continua tensa, repleta de incertezas e expectativas quanto ao futuro de sua gestão e a correlata estabilidade institucional.