Desde o final de novembro, diversas facções da oposição síria intensificaram suas ofensivas contra o exército regular, conquistando cidades estratégicas como Aleppo, Hama e Homs, e avançando em direção à capital, Damasco. Em um desenvolvimento importante, os opositores declararam a queda do presidente Bashar al-Assad, que governou o país desde o falecimento de seu pai, Hafez al-Assad, em 2000. A situação culminou com o exílio do ex-presidente sírio e sua família para a Rússia, em busca de segurança.
Em uma análise sobre as riquezas da Síria, especialistas apontam que o país possui jazidas de fosforitas, essenciais para a produção de fertilizantes, mas que estão longe de serem plenamente exploradas devido à falta de segurança e de investimentos. A situação atual deteriora ainda mais as chances de recuperação econômica, uma vez que os continentes de violência e instabilidade afastam potenciais investidores e dificultam o desenvolvimento de setores críticos à economia do país.
A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, expressando preocupações sobre a manutenção da segurança e a integridade territorial da Síria. Há um clamor crescente para que todas as partes envolvidas busquem um diálogo nacional inclusivo que permita a reconstrução e a reconciliação dentro do país. A falta de um acordo duradouro pode resultar em um prolongamento da instabilidade, não apenas para a Síria, mas também para as economias que dependem da estabilidade na região do Oriente Médio.