Recentemente, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, postou em sua plataforma Truth Social que “Irã e Israel deveriam fazer um acordo e certamente farão isso”, enquanto as nações ocidentais tentam usar o comércio como uma ferramenta para abrir um canal de comunicação “razoável e coeso”. Essa abordagem visa criar bases para um entendimento que possa aliviar o clima de incerteza que paira sobre a região.
Do lado europeu, o presidente francês, Emmanuel Macron, reafirmou sua posição a favor de uma desescalada e exortou a retomada das negociações em discurso proferido na Groenlândia. Ele destacou que esse assunto será discutido em uma reunião do G7, programada para ocorrer esta semana, com foco em evitar uma escalada nas capacidades nucleares do Irã e prevenir uma possível conflagração.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, compartilhou a mesma visão, priorizando o diplomático e o diálogo como caminhos para a desescalada. Durante uma conversa com o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, Starmer reiterou a necessidade de ação imediata para a resolução do conflito.
Rússia, por meio do ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, também manifestou disposição em colaborar na resolução de questões ligadas ao programa nuclear iraniano. Lavrov enfatizou o comprometimento de Moscou em ajudar a mitigar as tensões entre as duas nações, destacando uma possível aproximação no cenário geopolítico.
Apesar desses esforços multinaionais, os sinais de uma acalmada no conflito ainda são escassos, e a situação continua delicada, o que levanta preocupações sobre as implicações regionais e globais de um possível agravamento da disputa.