Leila e sua irmã Raquel se casaram e mudaram-se para o Líbano, onde construíram suas famílias. Em uma entrevista ao programa Fantástico, Leila, seu filho Ali Hamia e sua irmã relataram o momento em que a casa de Raquel foi atingida por um ataque aéreo israelense, resultando na morte dos filhos e do marido de Raquel.
Cinco dias antes do ataque, Leila havia solicitado ao governo brasileiro prioridade para retornar ao Brasil, afirmando que seu coração estava machucado e que só desejava sair daquele lugar. Ela também ressaltou a necessidade de ajuda para seus filhos, um precisando de cirurgia no olho e outro de remédios que ela não pode pagar.
Raquel, sobrevivente do ataque que causou a morte de seus entes queridos, encontra-se internada em um hospital e clamou por auxílio do governo brasileiro para encontrar um lugar seguro para os cidadãos brasileiros no Líbano. O Itamaraty informou ao Fantástico que enviou uma lista de abrigos para Raquel e se comprometeu a fornecer apoio financeiro para seus cuidados e os de seus familiares.
A tragédia se intensificou no Líbano, com o Ministério da Saúde do país registrando 105 mortes e 359 feridos em uma série de ataques recentes. A neta de Raquel, em meio ao caos, lamentou a perda de sua mãe e a dificuldade de seguir adiante sem sua luz. A situação é crítica e requer atenção urgente da comunidade internacional para auxiliar os afetados por esse conflito cruel e devastador.