Conflito entre Israel e Hezbollah deixa mais de mil mortos no Líbano, incluindo família de brasileira: “Saímos da guerra, mas não temos mais casa”



A guerra entre Israel e Hezbollah atingiu níveis alarmantes no Líbano, provocando uma escalada de violência que resultou em mais de mil mortes, de acordo com dados do Ministério da Saúde do país. Entre as vítimas, 56 mulheres e 87 crianças foram contabilizadas, incluindo a família da brasileira Leila Abou Hamia Jarouche, de 53 anos, filha de libaneses nascida em São Paulo.

Leila e sua irmã Raquel se casaram e mudaram-se para o Líbano, onde construíram suas famílias. Em uma entrevista ao programa Fantástico, Leila, seu filho Ali Hamia e sua irmã relataram o momento em que a casa de Raquel foi atingida por um ataque aéreo israelense, resultando na morte dos filhos e do marido de Raquel.

Cinco dias antes do ataque, Leila havia solicitado ao governo brasileiro prioridade para retornar ao Brasil, afirmando que seu coração estava machucado e que só desejava sair daquele lugar. Ela também ressaltou a necessidade de ajuda para seus filhos, um precisando de cirurgia no olho e outro de remédios que ela não pode pagar.

Raquel, sobrevivente do ataque que causou a morte de seus entes queridos, encontra-se internada em um hospital e clamou por auxílio do governo brasileiro para encontrar um lugar seguro para os cidadãos brasileiros no Líbano. O Itamaraty informou ao Fantástico que enviou uma lista de abrigos para Raquel e se comprometeu a fornecer apoio financeiro para seus cuidados e os de seus familiares.

A tragédia se intensificou no Líbano, com o Ministério da Saúde do país registrando 105 mortes e 359 feridos em uma série de ataques recentes. A neta de Raquel, em meio ao caos, lamentou a perda de sua mãe e a dificuldade de seguir adiante sem sua luz. A situação é crítica e requer atenção urgente da comunidade internacional para auxiliar os afetados por esse conflito cruel e devastador.

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