A operação militar israelense no maior hospital de Gaza resultou na morte de mais de 140 membros do Hamas e da Jihad Islâmica em apenas quatro dias. Imagens divulgadas mostram a intensidade dos confrontos dentro do hospital al-Shifa, onde Israel alega que o Hamas estaria coordenando suas atividades.
Na última sexta-feira, uma resolução proposta pelos Estados Unidos foi vetada pela Rússia e China. Os EUA já haviam vetado três propostas anteriores que buscavam encerrar os combates na Faixa de Gaza. A justificativa era de que Israel tinha o direito de se defender após o ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro, e que as medidas poderiam prejudicar as negociações envolvendo reféns.
Diante do impasse, fontes diplomáticas indicam que uma resolução alternativa, elaborada por membros não permanentes do Conselho de Segurança, provavelmente será apresentada para votação. O novo texto exige um cessar-fogo humanitário imediato durante o Ramadã e a libertação imediata de todos os reféns mantidos na região.
Diante do cenário de violência e tensão crescentes, a comunidade internacional aguarda com expectativa as decisões que serão tomadas durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU, buscando uma solução que traga alívio e segurança para a população civil afetada pelo conflito em Gaza.