O deputado não poupou críticas ao prefeito de Maceió, afirmando que a administração municipal já recusou outros benefícios à comunidade, incluindo a implantação de creches. Ele lamentou o que classificou como uma sociedade “anestesiada”, que não reage a decisões que, segundo ele, trazem prejuízos coletivos. Medeiros alertou que o impasse pode acabar sendo resolvido na Justiça, lamentando o que considera uma “atitude infantil” da Prefeitura.
Os equipamentos de videomonitoramento estavam programados para serem colocados em locais estratégicos da cidade, oferecendo sistemas de alta tecnologia que não apenas garantiriam a vigilância, mas também permitiriam que os cidadãos, em situações de emergência, se comunicassem rapidamente com as forças de segurança, acionando a polícia com um simples apertar de botão.
Outro parlamentar que reforçou essas críticas foi o deputado Inácio Loiola (MDB), que elogiou a Secretaria de Segurança Pública e enalteceu o trabalho realizado sob a liderança do secretário Flávio Saraiva e do delegado geral Gustavo Xavier. Loiola destacou os resultados positivos dessa gestão na redução de índices de criminalidade, apresentando-a como um modelo nacional eficiente.
A discussão também contou com a participação do deputado Doutor Wanderley (MDB), que se manifestou a favor da modernização do policiamento por meio de tecnologia e inteligência. Ele argumentou que as cidades globalmente reconhecidas por suas políticas de segurança adotam soluções semelhantes aos totens. Wanderley manifestou esperança de que o prefeito, supostamente mal orientado, reveja sua posição, permitindo que a iniciativa avance.
Por outro lado, houve uma defesa cautelosa da ação da Prefeitura por parte do deputado Cabo Bebeto (PL), que alegou que a instalação dos totens não atendeu às exigências legais municipais e que qualquer intervenção no espaço público requer aprovação prévia. Bebeto enfatizou a necessidade de todas as entidades, incluindo o próprio governo estadual, alinharem suas ações ao regramento municipal vigente.