Um dos pontos de destaque do segundo dia do encontro será a expectativa de anúncios de desmembramentos do grupo armado Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e de sua integração às Forças Armadas da Síria, juntamente com outros grupos militantes. Além disso, o governo interno sírio estabeleceu o dia 5 de janeiro como prazo final para que as tropas curdas anunciem o fim da luta armada.
O diálogo entre as autoridades sírias e os militantes curdos das Forças Democráticas Sírias (SDF) tem sido uma estratégia adotada para encerrar os conflitos no nordeste do país. De acordo com Ahmed al-Sharaa, líder sírio e também conhecido como Abu Mohammad al-Julani, do HTS, as negociações visam garantir segurança e estabilidade para a nação.
Recentemente, o comando-geral do país nomeou 49 pessoas para cargos de alta patente no Exército, com o objetivo de modernizar a força e fortalecer a segurança nacional. Essa medida inclui rebeldes sírios e ex-oficiais que desertaram as forças governistas no início da guerra civil.
É importante ressaltar que o processo de transição na Síria está em curso, com previsão de eleições nos próximos anos e a redação de uma nova constituição para a república árabe. Nas últimas semanas, grupos armados de oposição intensificaram suas ofensivas contra o exército sírio, culminando na renúncia do presidente Bashar al-Assad e na nomeação de Mohammed al-Bashir como chefe do gabinete de transição, que permanecerá no cargo até março de 2025.
Com tantas mudanças e desafios pela frente, a Síria continua em um processo de reconstrução e transição política que moldará seu futuro. A Conferência Nacional Síria promete ser um marco nesse processo, reunindo diversos atores e abordando temas fundamentais para a estabilidade e a paz no país.
Este artigo foi elaborado com base em informações obtidas por um canal de TV local.