Os réus foram condenados a 19 anos e três meses de prisão em regime fechado. A acusação contra eles incluiu o homicídio qualificado por motivo torpe e emboscada. O promotor de Justiça responsável pelo caso, João de Sá Bomfim Filho, ressaltou a gravidade das qualificadoras apresentadas, que foram cruciais para a decisão do tribunal. Embora houvesse uma segunda acusação em relação a uma emboscada que ocorreu em dezembro de 2022, onde Marcos e outras três pessoas foram alvo de uma tentativa de homicídio, o Ministério Público optou por não prosseguir contra os réus nesse caso, citando a falta de provas robustas para sustentá-la, apesar dos fortes indícios de envolvimento.
Durante o julgamento, os advogados de defesa tentaram argumentar a favor da absolvição de Tallison e Matheus, afirmando que não havia ligações diretas dos réus com a emboscada de 2022, e que, portanto, também não poderiam ser responsabilizados pelo homicídio de Marcos Henrique. No entanto, o conselho de sentença, após a análise das evidências apresentadas em tribunal, foi convencido da culpabilidade dos réus, reconhecendo a veracidade das provas e a autoria do crime.
O assassinato ocorreu de forma audaciosa, em um local de grande movimentação – em frente ao Hospital Santa Rita. A ação se desenrolou em plena manhã, colocando em risco não apenas a vida da vítima, mas também a de pacientes e profissionais da saúde que circulavam pelo local. Tallison foi o responsável pelos disparos, enquanto Matheus atuou como piloto de fuga, facilitando a execução do crime. O desfecho do caso reafirma o comprometimento do sistema de Justiça em punir comportamentos criminosos e, ao mesmo tempo, levanta reflexões sobre a segurança em áreas movimentadas da cidade.
