Concentração de renda em Alagoas persiste em níveis alarmantes, apesar de leve melhora no índice de Gini, aponta pesquisa do IBGE.

Segundo os dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2024, divulgada recentemente pelo IBGE, a realidade da concentração de renda em Alagoas é alarmante. Apesar de um leve avanço no índice de Gini, que mede a desigualdade econômica de um país, o estado ainda enfrenta grandes desafios nesse aspecto.

De acordo com a pesquisa, 38,6% da renda total está concentrada nas mãos dos 10% mais ricos da população alagoana. Enquanto isso, os 40% mais pobres recebem apenas 12,8% da renda, evidenciando uma disparidade gritante. Essa elite alagoana chega a ganhar cerca de 3,1 vezes mais do que os grupos mais vulneráveis, o que mostra um abismo social preocupante.

A população intermediária, que compõe a maioria do estado, detém 48,6% da renda, o que demonstra uma concentração excessiva nas camadas mais altas da sociedade. Mesmo com um índice de Gini de 0,486, abaixo da média nordestina de 0,509, a desigualdade estrutural ainda é um desafio profundo em Alagoas.

Esses dados revelam a urgência de políticas públicas que visem reduzir a desigualdade de renda no estado. É necessário um esforço conjunto do governo, da iniciativa privada e da sociedade civil para promover uma distribuição mais equitativa de riquezas e oportunidades no estado.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que o poder público atue de forma efetiva para garantir o acesso a serviços básicos, como saúde, educação e moradia, a toda a população alagoana. Somente assim será possível construir uma sociedade mais justa e inclusiva no estado.

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