De acordo com a pesquisa, 38,6% da renda total está concentrada nas mãos dos 10% mais ricos da população alagoana. Enquanto isso, os 40% mais pobres recebem apenas 12,8% da renda, evidenciando uma disparidade gritante. Essa elite alagoana chega a ganhar cerca de 3,1 vezes mais do que os grupos mais vulneráveis, o que mostra um abismo social preocupante.
A população intermediária, que compõe a maioria do estado, detém 48,6% da renda, o que demonstra uma concentração excessiva nas camadas mais altas da sociedade. Mesmo com um índice de Gini de 0,486, abaixo da média nordestina de 0,509, a desigualdade estrutural ainda é um desafio profundo em Alagoas.
Esses dados revelam a urgência de políticas públicas que visem reduzir a desigualdade de renda no estado. É necessário um esforço conjunto do governo, da iniciativa privada e da sociedade civil para promover uma distribuição mais equitativa de riquezas e oportunidades no estado.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que o poder público atue de forma efetiva para garantir o acesso a serviços básicos, como saúde, educação e moradia, a toda a população alagoana. Somente assim será possível construir uma sociedade mais justa e inclusiva no estado.