Comissões da Câmara discutem relação entre crise climática e racismo ambiental em debate nesta terça-feira no plenário 9.

A relação entre crise climática e racismo ambiental será o tema de discussão das comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial; e de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (28), às 11 horas. De acordo com a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), o termo “racismo ambiental” foi criado pelo líder afro-americano de direitos civis Benjamin Franklin Chavis e diz respeito à discriminação enfrentada por populações periféricas e minorias étnicas, especialmente pessoas negras, devido à degradação ambiental.

Para a deputada, essa expressão evidencia a desigualdade na distribuição dos impactos ambientais, prejudicando de forma desproporcional as comunidades historicamente marginalizadas e invisibilizadas. No Brasil, as consequências do racismo ambiental estão profundamente relacionadas ao legado colonial, segundo Petrone.

Ela ressalta que o crescimento de comunidades em locais de risco revela a ligação entre racismo ambiental e injustiça social. A falta de políticas habitacionais, planejamento urbano adequado e serviços públicos de qualidade cria um ambiente propício para a convivência com condições degradadas, afetando principalmente os mais vulneráveis.

O debate contará com a participação de diversos convidados, e está marcado para acontecer no plenário 9 da Câmara dos Deputados. Nesta discussão, espera-se abordar não apenas os aspectos teóricos do racismo ambiental, mas também propor soluções e ações concretas para combater essa realidade que afeta tantas vidas em nosso país. Este é mais um passo importante na luta por uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

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