Comissão garante operador para auxiliar idosos e pessoas com deficiência no transporte público, visando maior inclusão e acessibilidade.



A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou nesta terça-feira (20) o Projeto de Lei 1838/21, que estabelece a obrigatoriedade das empresas de transporte coletivo de disponibilizarem um operador para auxiliar pessoas com deficiência e idosos no embarque, acomodação e desembarque dos veículos. A proposta altera o Estatuto do Idoso e a Lei Brasileira de Inclusão, também exigindo que os cobradores sejam treinados para prestar esse auxílio.

Essa medida já havia sido rejeitada anteriormente pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, que alegava que retiraria a independência dessas pessoas em ambientes de transporte coletivo. No entanto, a relatora do projeto na nova comissão, deputada Delegada Katarina (PSD-SE), defendeu a aprovação do texto, afirmando que a medida proporcionará mais condições para que essas pessoas participem da sociedade e exerçam seus direitos em igualdade de condições.

A relatora também acrescentou que possíveis aumentos de custos e tarifas, decorrentes da contratação de profissionais especializados e da oferta de cursos de capacitação, serão analisados pela Comissão de Viação e Transportes, para onde o projeto será encaminhado.

A tramitação do projeto ainda não está concluída. Além da Comissão de Viação e Transportes, ele também será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como recebeu pareceres divergentes, seguindo tanto a favor quanto contra, o projeto será encaminhado para votação no Plenário da Câmara.

É importante ressaltar que a aprovação dessa proposta representa um avanço no acesso e na inclusão das pessoas com deficiência e idosos nos transportes coletivos. A presença de um operador capacitado para auxiliar essas pessoas durante o trajeto contribuirá para que elas possam se locomover com mais autonomia e segurança, garantindo o pleno exercício de seus direitos.

Ainda serão necessárias discussões e análises para que o projeto se torne lei, porém, essa é uma importante etapa que evidencia a preocupação dos parlamentares em promover a inclusão e o respeito aos direitos das pessoas com deficiência e idosos no Brasil.

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