Juscelino Kubitschek faleceu em 22 de agosto de 1976 em um trágico acidente de carro, quando o veículo que estava, um Opala, atravessou o canteiro central da via Dutra e colidiu com uma carreta, resultando na morte do ex-presidente e de seu motorista. Diversas investigações já foram realizadas ao longo dos anos para esclarecer as circunstâncias do acidente, tentando entender por que o motorista perdeu o controle do veículo.
O pedido de reanálise do caso de JK foi protocolado após a reinstalação da comissão, que havia sido extinta durante o governo de Jair Bolsonaro. Agora, a equipe de apoio da CEMDP entrará em contato com os familiares para informá-los sobre o andamento do processo e colher suas opiniões, visando uma decisão justa e transparente.
Além do caso de Juscelino Kubitschek, há outros pedidos em avaliação na comissão relacionados a vítimas do período da ditadura militar. A análise de casos com repercussão histórica não está sujeita a prazos de prescrição, o que permite a continuidade das investigações para buscar a verdade e a justiça.
O acidente de JK tem sido alvo de diferentes conclusões ao longo dos anos, com investigações apontando desde uma colisão com um ônibus até a possibilidade de um atentado político. Em 2019, um inquérito civil conduzido pelo Ministério Público Federal excluiu a hipótese da colisão com o ônibus, mas não conseguiu afirmar ou descartar a possibilidade de um atentado devido à falta de elementos materiais suficientes.
A reabertura da investigação sobre a morte de Juscelino Kubitschek e seu motorista desperta o interesse da sociedade em busca da verdade e da justiça, contribuindo para a preservação da memória histórica e para a garantia dos direitos humanos. A CEMDP segue empenhada em esclarecer os fatos e oferecer respostas às famílias das vítimas, promovendo a reparação e a reconstrução da história.