Comissão de Financiamentos Externos aprova programas ambientais e climáticos com investimento de R$2 bilhões em quatro estados brasileiros.



A Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), ligada ao Ministério do Planejamento (MPO), aprovou, nesta quinta-feira, a preparação de quatro programas em diferentes regiões do Brasil, com foco em questões ambientais e climáticas. Os projetos, que serão financiados com recursos externos e garantia da União, totalizam aproximadamente R$ 2 bilhões em investimentos. A Cofiex estabeleceu um sublimite de R$ 2,7 bilhões para o ano de 2024.

Segundo o MPO, o enfrentamento da crise ecológica global, que engloba os efeitos das mudanças climáticas, perda de biodiversidade e aumento da poluição, enfrenta desafios, principalmente relacionados à lacuna de recursos para financiamento. A secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento, Renata Amaral, ressaltou que a insuficiência de recursos financeiros, principalmente em níveis estaduais e municipais, para investimentos públicos destinados ao combate da crise ecológica tem aumentado os riscos de alterações nos ecossistemas.

Renata Amaral destacou que o acesso a recursos de crédito externo e expertise de bancos multilaterais e agências internacionais de desenvolvimento na área ambiental e climática pode ser um incentivo importante para os entes subnacionais avançarem em direção a uma economia verde e de baixo carbono.

Os programas aprovados pela Cofiex incluem o “BH Verde Azul”, com investimento de cerca de R$ 440 milhões para redução de emissões de gases do efeito estufa em Belo Horizonte; o projeto de “Requalificação urbana ambiental em Icoaraci”, em Belém, com investimento de R$ 310 milhões; o “Curitiba Carbono Neutro”, com aproximadamente R$ 600 milhões para redução de emissões de GEE; e o “Santa Catarina Protegida e Resiliente”, que destinará cerca de R$ 650 milhões para aumentar a resiliência e reduzir os impactos causados por inundações e enxurradas no estado.

Esses projetos têm o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável, a adaptação às mudanças climáticas e a melhoria da qualidade de vida da população, reforçando a importância de investimentos focados na questão ambiental e climática para enfrentar os desafios atuais e futuros.

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