Segundo o MPO, o enfrentamento da crise ecológica global, que engloba os efeitos das mudanças climáticas, perda de biodiversidade e aumento da poluição, enfrenta desafios, principalmente relacionados à lacuna de recursos para financiamento. A secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento, Renata Amaral, ressaltou que a insuficiência de recursos financeiros, principalmente em níveis estaduais e municipais, para investimentos públicos destinados ao combate da crise ecológica tem aumentado os riscos de alterações nos ecossistemas.
Renata Amaral destacou que o acesso a recursos de crédito externo e expertise de bancos multilaterais e agências internacionais de desenvolvimento na área ambiental e climática pode ser um incentivo importante para os entes subnacionais avançarem em direção a uma economia verde e de baixo carbono.
Os programas aprovados pela Cofiex incluem o “BH Verde Azul”, com investimento de cerca de R$ 440 milhões para redução de emissões de gases do efeito estufa em Belo Horizonte; o projeto de “Requalificação urbana ambiental em Icoaraci”, em Belém, com investimento de R$ 310 milhões; o “Curitiba Carbono Neutro”, com aproximadamente R$ 600 milhões para redução de emissões de GEE; e o “Santa Catarina Protegida e Resiliente”, que destinará cerca de R$ 650 milhões para aumentar a resiliência e reduzir os impactos causados por inundações e enxurradas no estado.
Esses projetos têm o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável, a adaptação às mudanças climáticas e a melhoria da qualidade de vida da população, reforçando a importância de investimentos focados na questão ambiental e climática para enfrentar os desafios atuais e futuros.