As medidas provisórias 1202/23 e 1208/24 são as responsáveis por colocar em pauta o fim do Perse. Segundo o deputado Mersinho Lucena (PP-PB), autor do pedido para a realização da audiência na Comissão de Cultura, existem divergências nos dados relacionados ao impacto orçamentário do programa. Ele busca esclarecer a situação e trazer luz a essa questão.
De acordo com Lucena, o governo federal alegou que o Perse teria um custo entre R$ 17 e R$ 32 bilhões anuais, enquanto a previsão orçamentária era de pouco mais de R$ 5 bilhões. Essas discrepâncias levaram à necessidade de debater o assunto com mais profundidade, o que será feito durante a Comissão Geral marcada para a próxima quarta-feira.
A decisão de cancelar a audiência pública na Comissão de Cultura não foi tomada de forma leviana, mas sim como uma forma de concentrar esforços no debate mais amplo que vai acontecer no Plenário. Os representantes do setor de eventos estarão presentes para expor suas preocupações e buscar soluções para os desafios que a extinção do Perse pode trazer para a economia.
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