O relator do projeto, deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), destacou a relevância de assegurar a condição de dependente do policial às pessoas no espectro autista, ressaltando a importância para o agente público e para seus familiares. Ele propôs uma emenda que leva em consideração o grau de suporte do TEA no diagnóstico, enfatizando que a ciência demonstra uma ampla gama de enquadramentos desse transtorno sem prejudicar a capacidade de socialização e desempenho nas esferas profissional e social.
Embora a intenção do autor do projeto fosse proteger os filhos, enteados e tutelados com TEA, Prado alerta sobre um possível efeito indesejado que equipararia a dependência à condição de incapacidade permanente. O projeto, que agora seguirá para análise nas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, além da Constituição e Justiça e de Cidadania, precisa ser aprovado tanto pela Câmara quanto pelo Senado para se tornar lei.
Essa medida representa um avanço significativo na garantia dos direitos das pessoas com deficiência e ressalta a importância de políticas inclusivas e que reconheçam a diversidade de condições e necessidades da população. A luta pela equidade e pela proteção dos direitos das pessoas com TEA continua ganhando espaço no cenário político, demonstrando a importância de se promover uma sociedade mais justa e igualitária para todos os cidadãos.