Os organizadores do ato denunciam que as declarações de Trump têm efeitos diretos sobre o comércio popular do Brasil, além de ameaçar a soberania econômica do país. As críticas se acentuaram quando os EUA divulgaram um documento que classifica a Avenida 25 de Março e sua vocação comercial como um espaço permeado por práticas ilegais, incluindo a venda de produtos falsificados. Para os membros do sindicato, essa caracterização é prejudicial e desprovida de fundamento, já que a região é um centro vital de economia para muitos brasileiros e uma fonte de trabalho para milhares de pessoas.
A manifestação está marcada para começar às 10 da manhã e promete reunir não apenas trabalhadores do comércio, mas também representantes de movimentos sociais e do setor bancário. A expectativa é que o ato não apenas repudie as declarações feitas por Trump, mas também valorize a contribuição de todos os trabalhadores que atuam no comércio, especialmente em tempos de crise econômica.
Essa mobilização representa mais do que uma crítica à retórica internacional; é também uma defesa da identidade e da dignidade do trabalhador brasileiro, que se sente atacado não apenas por forças externas, mas também pela realidade local de desafios econômicos. Os organizadores esperam que a manifestação atraia a atenção da mídia e da sociedade, impulsionando uma discussão mais ampla sobre a importância do comércio popular e a necessidade de proteger os interesses da economia nacional. Através deste ato de protesto, o SECSP busca reafirmar a importância do setor e a resistência dos trabalhadores diante das adversidades e críticas infundadas.