Comerciantes e moradores celebram volta do estacionamento na praia de Ponta Verde após decisão judicial, promovendo alívio e maior acesso à área.

Na manhã do último sábado, comerciantes e frequentadores da praia de Ponta Verde celebraram a reabertura do estacionamento ao longo de um dos lados da Avenida Sílvio Carlos Viana, uma medida que surge após a suspensão da faixa verde de proibição. A alteração foi impulsionada por uma notificação judicial, que levou os agentes do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) a cobrir as placas que impossibilitavam o estacionamento no local.

A animação é evidente entre os proprietários de estabelecimentos na área, especialmente após um período de vendas fracas que resultou em dificuldades operacionais. Com a possibilidade de estacionamento próximo às lojas, o fluxo de clientes tende a aumentar, trazendo um alívio necessário para os comerciantes locais, que enfrentavam desafios para descarregar mercadorias e manter suas atividades em funcionamento. A volta do estacionamento proporciona não apenas uma melhora no movimento, mas também uma sensação de normalidade em um setor que depende da presença de consumidores, especialmente nos finais de semana.

Para a população, a mudança representa um avanço na busca por mais conforto e conveniência ao visitar a praia com a família. O acesso facilitado ao estacionamento permite que as pessoas possam aproveitar melhor o espaço público e desfrutar de momentos de lazer sem os incômodos da distância em relação à praia. Porém, a decisão que trouxe essa nova realidade não é unânime. O DMTT, apesar das reclamações de moradores e de comerciantes que preferem a proibição de estacionamento, já declarou sua intenção de recorrer à decisão judicial que permitiu a reabertura das vagas.

Assim, enquanto alguns celebram a flexibilização da norma, outros se preparam para possíveis novos embates relacionados ao uso do espaço urbano e à regulamentação do tráfego na região. A situação evidencia um conflito entre interesses comerciais locais e a necessidade de manter a ordem e o bem-estar da comunidade, um dilema que frequentemente permeia as discussões sobre a gestão do espaço público nas cidades.

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