Cavalcante já possuía um histórico criminal que inclui uma acusação de tentativa de homicídio, mas isso não impediu que ele fosse liberado no dia seguinte, após uma audiência de custódia. Essa decisão gerou uma onda de revolta entre os comerciantes e moradores da área, que se sentiram desprotegidos e impotentes diante da situação. A sensação de impunidade em relação à criminalidade tem se tornado um tema recorrente nas conversas entre os cidadãos.
Um comerciante local, que preferiu manter sua identidade em sigilo, expressou sua frustração: “Não adianta a polícia prender se a Justiça solta no outro dia. Estamos cansados de trabalhar para bandido vir e levar tudo sem consequência”, disse ele, evidenciando a preocupação generalizada sobre a eficácia das medidas de segurança e do sistema judicial. Os comerciantes estão alarmados com a repetição de crimes semelhantes e com a falta de uma estrutura que garanta proteção e justiça.
A insatisfação com o sistema é palpável, e muitos acreditam que, se nada for feito para abordar a questão da criminalidade e da impunidade, o comércio local estará cada vez mais ameaçado. As vozes que clamam por justiça e pela proteção de seus bens são apenas um reflexo de um problema maior, que desafia não só a polícia, mas também as instituições judiciais responsáveis por assegurar a ordem e a segurança na comunidade. A esperança é que a situação desperte uma discussão mais ampla sobre a necessidade de reformas no sistema de justiça e uma abordagem mais eficaz para lidar com a criminalidade em crescimento.